22/09/2011

O Tribunal de Osíris



Eu vejo Deuses segurando a eternidade
E almas gritando por vida;
A vontade, a vaidade, a vinda e a ida.

Desde aquele Faraó
Eu vi na morte
a sorte de ser humano,
mas só há pouco tempo
vi que nem tento
para encontrar um herói.

Maat, eu rio ao saber
que teu sangue é banquete
para Têmis;
Não temo a tua sala,
a minha tem mais verdades;
Diria no mínimo quarenta e duas...
e nada lhe devo,
se nem de seu coração
sente saudades.
Osíris, já o seu,
será dado a meu Dragão
que troquei por aquele livro velho.

Sabem onde me encontrar,
têm o tempo de sete eternidades,
mas pena da justiça e psicostasia
me serve agora
para escrever esta pequena poesia.

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