06/10/2011

A Sociedade da Máscara


Introdução Máscara


A Máscara é. O Condicionamento também é. A verdade não é porque a probabilidade pode ser. A Máscara é não usar dois verbos, e sim um. É ser, estar, poder e não poder ser, poder estar, estar podendo; O que se diz ser ausência de Máscara na verdade é uma, pois a Máscara também é não ser. A capacidade de por Máscaras é contraditória: racionalizar a própria vida, psiqué e sociedade para ser, se for conveniente, parece não ser, mas é condição ser verdade para ser Máscara; uma imitação não é uma Máscara devido a mentira e a fraqueza que esta trás. A mentira pode ser uma característica da Máscara, mas esta não é, nem pode ser.

Um amigo próximo me permitiu usá-lo como exemplo, ele tentou deveras definir sua Máscara, ou o que gostaria que ela aparentasse. Chama-se Dellacróix:

Suicida

Sou um poeta pétala laminada
que emana os odores da morte.
Uma cova ao inferno diante da estrada
ligando o amor à pura sorte


Sou um poeta noturno de alma negra
e em mim reside minha própria lua.
Em formato de dama ela regra
as rimas da poesia mais nua


Que tormenta minha lua já não passara
em mim, fiel ao ermo e às rimas se solicitada?
É que sou um poeta cuja máscara disfarçara
a mentira mais real bem dilatada:


Que sou um poeta espírito puro
de coração feito de pedras da lua.
Eu, sim, corro ao nadar nas ruas
a procura do calhau mais duro


para num golpe último, seguro de vida,
minha lua voltar ao lugar que lhe merece
e falar à eternidade que nunca esquece
aquele poeta máscara suicida

3 comentários:

  1. Achei fraco... como algo sobre 'a sociedade da máscara' não tem nada sobre Kakashi?! Nem mesmo uma fotinha que seja?!

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  2. Um comentário bem produtivo esse, em todos os sentidos kakashi seria a perfeição do sentido das máscaras, um cara que pode ser qualquer um, até mesmo você e pode fazer você achar qualquer outra coisa.

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  3. é engraçado, e ph me disse que era um comentário besta que ele ia fazer...imagine, deu impulso para o outro post, genial. É por isso que eu digo e repito: a metalinguagem é um dom dos deuses.

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