29/11/2011

Olhos



Olhos

Nem a luz de mil luzes
Nem a divindade de mil cruzes
Nem a alegria de mil vidas
Nem a poesia de mil rimas
Nem a beleza de mil cores
Nem a pureza de mil flores
Nem a relíquia mais protegida
Nem toda a perfeição comprimida

Seus olhos são a própria
razão de morrer,
e por vontade renascer,
só para doar a mesma alma
e numa breve e pálida palma
a mais bela criação rever

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