Olhos
Nem a divindade de mil
cruzes
Nem a alegria de mil
vidas
Nem a poesia de mil
rimas
Nem a beleza de mil
cores
Nem a pureza de mil
flores
Nem a relíquia mais
protegida
Nem toda a perfeição
comprimida
Seus olhos são a própria
razão de morrer,
e por vontade
renascer,
só para doar a mesma alma
e numa breve e pálida
palma
a mais bela criação rever
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