17/10/2011

Um diário de Blender

Minha vida pode ser resumida em escritos
Tudo que sei e que conheço está escrito em um papel
Nada além.


Um diário, uma pasta digital, um rolo qualquer,
com um pouco de tinta nas mãos ou algo para destacar,
eu começo a escrever, meio que sem pensar,
apenas fecho os olhos.

Em conto, conto meu passado, meus temores,
conto sobre o presente
e sobre o futuro incerto.

Conto sobre mim e minha alma,
minhas desilusões
e aqueles que admiro, me admirando.

Gosto de como escrevo e como conto a minha vida,
gosto de aumentar as escalas assim pareço o maior,
gosto de não mentir, acredito que mentira corrompe,
mas sei que aos olhos alheios sou um pobre homem.

Ando, vejo, escuto, sinto, desejo, porém não vivo,

Releio meus escritos e logo imagino como o personagem
deveria ser feliz pela vida que viva, pena que a tinta não
mostra os sentimentos daqueles escritos, mas sempre que
leio acredito que aquele que está ali é alguém muito feliz
vivendo plenamente uma vida e que no final do dia escreve
em seu diário de capa amarela-queimada com um sorriso
que não cabe em linhas.

É assim que vejo um mundo em histórias sem fim.

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